Travessias da BR-319 são reabertas após 4 dias de bloqueio por pane em balsa e reparo em aterro

  • 04/06/2025
(Foto: Reprodução)
As estruturas, que operam de forma provisória desde 2022, foram comprometidas pelas cheias dos rios Curuçá e Autaz-Mirim, que atingiram a região nos últimos dias. Aterro sobre Rio Curuçá desaba e trecho da BR-319 é interditado As travessias sobre os rios Curuçá e Autaz-Mirim, nos quilômetros 23 e 25 da BR-319, foram reabertas na tarde desta quarta-feira (4), após quatro dias de bloqueio causados por uma pane em uma balsa e danos em um dos aterros. A informação foi confirmada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). As estruturas, que operam de forma provisória desde 2022, foram comprometidas pelas fortes cheias que atingiram a região nos últimos dias. A BR-319 é a única ligação terrestre entre Manaus e o estado de Rondônia, conectando o Amazonas ao restante do país. A interdição, que começou na madrugada de domingo (1º), interrompeu o tráfego entre o município de Careiro e a capital amazonense. 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp No rio Curuçá, a força da correnteza, intensificada pela cheia, havia arrastado a estrutura provisória. O DNIT reforçou os acessos à ponte com rachão, o que permitiu a liberação do tráfego, inclusive de veículos pesados. No caso do rio Autaz-Mirim, a interrupção foi causada por uma pane no rebocador responsável por movimentar a balsa que transporta os veículos. A travessia foi normalizada com o auxílio de um rebocador de maior potência, que reposicionou a embarcação. As interdições começaram após dois incidentes: um caminhão rompeu o cabo de sustentação da balsa no Curuçá, e, na sequência, o rebocador do Autaz-Mirim apresentou falha mecânica. Apesar da liberação, o DNIT orientou que os motoristas mantenham cautela ao trafegar pela BR-319, já que ainda há trechos com dificuldades de acesso. Pedestres recorrem a travessia em pequenos botes durante interdição em trechos da BR-319 no Amazonas. Karla Melo/Rede Amazônica Desabamentos A queda da ponte sobre o Rio Curaçá aconteceu no dia 28 de setembro de 2022 e resultou na morte de cinco pessoa, além de deixar mais de 10 feridos. Carros foram arremessados sobre o rio e uma ponte provisória foi montada no local para não interromper o fluxo da rodovia. Dez dias depois, outra ponte caiu no km 25 da mesma rodovia. Em maio deste ano, o DNIT informou que a nova ponte sobre o Rio Curuçá deve ser entregue até setembro. A estrutura foi ampliada em relação à anterior, com 150 metros de extensão e 13 metros de largura. O superintendente regional do DNIT, Orlando Fanaia, destacou os desafios enfrentados para manter a rodovia em funcionamento. "É um desafio manter a rodovia trafegável. São 400 km de rodovia não pavimentada, em uma região com dificuldade de insumos, sem material de base, a pedra vem de longe. Esses desafios estão sendo enfrentados com muitas ações em andamento", afirmou. As obras da nova ponte sobre o Rio Curuçá foram retomadas em dezembro do ano passado. Além dela, a ponte sobre o Rio Autaz Mirim também está em reconstrução, com entrega prevista para novembro deste ano. Os investimentos nas duas estruturas somam R$ 50 milhões e um terceiro trecho, sobre o rio Igapó-Açu, está atualmente em fase de licitação. Caminhões e carros em longa fila formada na BR-319 após desabamento de aterro interditar trecho da rodovia. William Duarte/Rede Amazônica

FONTE: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2025/06/04/travessias-da-br-319-sao-reabertas-apos-4-dias-de-bloqueio-por-pane-em-balsa-e-reparo-em-aterro.ghtml


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